12/08/2015

Livro: Peter Pan Tem Que Morrer

Título: Peter Pan Tem Que Morrer
Autor: John Verdon
Editora: Arqueiro
Ano de Publicação: 2015
Número de Páginas: 398
Minha Avaliação: ♥ ♥ ♥ ♥ ♥

"Ring around the rosie
A pocket full of posies
Ashes, ashes
We all fall down..."

Fala galera! Andei meio sumida, muita coisa acontecendo, muito trabalho, muita coisa boa e ruim também, infelizmente, mas estou aqui, fiquem tranquilos que de vez em quando eu coloco a cara no sol. E hoje é pra falar de mais um livro que a nossa parceira Editora Arqueiro nos cedeu: Peter Pan Tem Que Morrer, de John Verdon. Que nome, ein? Mas tudo tem um significado. Eu vou mostrar um pouco a vocês.


O livro é o quarto volume de uma série de romances policiais do mesmo autor (Eu Sei O Que Você Está Pensando, Feche Bem Os Olhos e Não Brinque Com Fogo), que envolvem o mesmo personagem principal, o detetive de homicídios do Departamento de Polícia de Nova Iorque, David Gurney. Apesar de ter começado a ler do quarto livro, consegui compreender a história perfeitamente, porque as ligações com os livros anteriores são muito poucas, coisas que não vão fazer tanta diferença para você entender o enredo. Cada livro traz um enigma diferente para o detetive Gurney resolver, e você pode ler a partir de qual quiser sem medo.

Agora aposentado, o detetive David Gurney se deparada com a análise de um assassinato terrível, tão misterioso quanto os casos que ele gosta de quebrar a cabeça para resolver. O caso em questão lhe foi apresentado por um ex colega de trabalho, Jack Hardwick. Enquanto leva uma vida tranquila no meio do nada com sua esposa Madeleine, cuidando de suas galinhas, Dave recebe um telefonema de Jack que lhe pede ajuda para anular uma condenação por assassinato. Kay Spalter está cumprindo pena pelo assassinato de seu marido, o candidato ao governo Carl Spalter, dono da imobiliária Spalter. Mas Jack acredita que a investigação não foi conduzida como deveria e que Kay foi vítima de uma armação para incriminá-la. 

A princípio, David deveria ajudar apenas a encontrar as irregularidades da investigação para reverter a decisão do júri e não necessariamente descobrir se Kay era inocente ou culpada. Mas quando começa a analisar os relatórios, ele descobre várias inconsistências na teoria oficial. Carl foi alvejado durante o enterro de sua mãe por um tiro de fuzil, indicado pela perícia como disparado de um apartamento específico em um prédio próximo ao cemitério, onde foi encontrada a arma e os vestígios de pólvora. E de onde saiu uma testemunha que afirmou que Kay esteve no prédio naquele mesmo dia mais cedo. Quando David começa a re-investigar o caso, descobre que a tal testemunha havia desaparecido depois da prisão de Kay, e que o tiro jamais poderia ter saído daquele apartamento naquele prédio, porque havia um poste na rua que obstruía a visão do atirador.

Outro fato é que diversas pessoas que adorariam ver Carl fora de cena nem sequer foram consideradas suspeitas. Entre os suspeitos, estão a filha de Carl, Alyssa, uma jovem que não hesita em usar os atributos físicos para conseguir o que quer, o chefe da máfia grega local e o próprio irmão da vítima, Jonah Spalter. Qualquer um deles pode ter contratado um assassino profissional para executar o serviço. Para piorar, as investigações de David chegam a um suspeito tão implacável quanto inusitado: uma criaturinha andrógena e de aparência infantil que atende pelo nome de Peter Pan, o garoto que não queria crescer. Um assassino de aluguel frio e psicopata. Quem o contratou? Porque ele topou fazer aquilo? Quem mais aquele ser minúsculo e calculista tirou de cena? Quem será o/a próximo/a?

Um livro com um desfecho inimaginável, daqueles que você devora cada página e se surpreende com cada reviravolta. Uma trama muito bem ligada e definida, sem pontas soltas, bem escrito e sem parágrafos arrastados e tediosamente parados. Eu aaaaaaaaaaaadoooooreeeiiii e pretendo ler os 3 anteriores, fiquei bastante curiosa sobre um caso investigado por David que é bastante citado, o caso do Bom Pastor. Recomendo muitíssimo! Boa leitura!


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